nota 10 mulheres que mandam muito bem na arte das ruas

A lista de hoje trás mulheres poderosas, feministas, de várias nacionalidades estão fazendo história com a sua arte nas ruas do mundo.

Poderosas, elas mostram que o grafite não é apenas para homens e competem páreo a páreo com grandes nomes mundiais especialistas nesse elemento da cultura Hip Hop que nos encanta.

Isso sim, é emponderamento feminino de respeito!

Vamos à lista:

1. KASHINK

Kashink é uma grafiteira de Paris, especialista em retratar homens gordos, peludos, com quatro olhos, desempenhando todos os papéis, desde gangsteres até xamãs. A artista desafia as questões de gênero nos muros e fora deles; raramente é vista sem um bigode pintado a lápis.

“Meu nome é ‘Kashink’ é uma palavra onomatopaica”, explicou em uma entrevista ao Global Street Art. “Vem de histórias em quadrinhos que lia quando era criança. É um som de ação.”

2. Miss Van

A artista francesa Miss Van, que mora em Barcelona, é uma das primeiras mulheres originais da arte de rua. Seus muros icônicos mostram românticas representações de senhoras da era barroca com pérolas e casacos de pele. Muitas vezes com máscaras de animais ao estilo do filme

“De Olhos Bem Fechados”, as fêmeas fatais são tão sedutoras quanto perigosas. “Os homens se sentem naturalmente atraídos e as mulheres se identificam”, disse Miss Van à revista Juxtapoz, sobre seu grupo particular de personagens.

3. Clare Rojas

Rojas é uma artista de San Francisco que cria nostálgicos, mas subversivos contos visuais que desafiam papéis de gênero, ao mesmo tempo em que proporcionam uma sensação de equilíbrio e calma.

Seu mais recente trabalho tornou-se ainda mais abstrato, canalizando sua energia criativa em colisões geométricas impressionantes. “Uma vez me disseram que a única maneira de sair da cabeça é entrar no corpo”, Rojas disse ao The Huffington Post.

“Faço isso correndo, por exemplo. Sentindo minha respiração, meu corpo, meus pés no chão. É como sinto o trabalho abstrato. É instintivo. Uma maneira de ver que é mais sobre sentir do que intelectualizar.”

4. Lady Pink

 

 

Lady Pink, nascida no Equador e criada na cidade de Nova York, começou a pintar trens do metrô em 1979 e fez sua primeira exposição aos 21 anos. Por muitos anos foi a única grafiteira do pedaço e, por um tempo, uma jovem feminista ferrenha mesmo sem perceber.

“Defendemos nossas obras de arte com unhas e dentes e com nossa louca coragem”, disse ao Museu de Arte do Brooklyn. “Quando existem caras que te desrespeitam, você tem de dar uma lição a eles, de outra forma vão continuar pisando em você.”

5. Maya Hayuk

Hayuk é uma artista do bairro do Brooklyn, em Nova York, conhecida por canalizar artesanato ucraniano em suas visões geométricas e psicodélicas. Algo entre um delírio comprimido e uma colcha tradicional. Os murais de Hayuk são intoxicantes e, ao mesmo tempo, reconfortantes.

“Quando era pequena, minhas avós me ensinavam artesanato como bordado, pintura de ovo em batik e recitar poesia”, explicou a artista. “Foi provavelmente a primeira e mais impactante influência em minha vida.

Aprendi não apenas a ter uma mão muito firme e determinação, mas também me ensinaram sobre a riqueza do significado de todos esses símbolos geométricos.”

6. Olek

Olek, nascida na Polônia, é uma mestra em crochê que mora em Nova York, constantemente transformando novos espaços, objetos e pessoas em telas para suas malhas desordenadas. Combinando fervor punk, imaginário pop e mensagens políticas, Olek cria obras de arte em crochê que agradam aos olhos e a mente.

“Para mim, é essencial criar peças que trabalham em dois níveis: o conceitual e o visual”, disse ao The Huffington Post. “O transeunte comum pode ver apenas a camuflagem rosa sobre o touro. Mas, intelectualmente, conhecemos a história e o significado por trás da ação. Tem a ver com todas minhas intervenções.”

7. Lady Aiko

Lady Aiko, nascida em Tóquio e residente em Nova York, incorpora elementos da arte pop, abstração, grafite e do imaginário tradicional japonês em suas representações lúdicas.

“Acho que represento a energia feminina através do meu trabalho”, disse ao jornal The Telegraph. “Embora no começo tenha sido difícil, gosto do fato de que sou uma mulher no mundo dos meninos. Posso precisar de um degrau a mais na escada, mas ainda assim sou capaz de fazer.”

8. Faith47

Faith47 é uma artista da África do Sul cujas imagens texturizadas trazem espiritualidade e natureza para o primeiro plano dos ambientes urbanos, assemelhando-se a ilustrações de livros de história na vida real. “Adoro a maneira pela qual o trabalho que fazemos é tão temporário”, disse em uma entrevista ao site Senses Lost.

“Nada dura para sempre… O vento e o sol podem absorver ou o gorro… É um lampejo que alguém pode ver e depois desaparece. E alguém realmente viu aquilo.

9. Shamsia Hassani

 

Hassani foi uma das primeiras grafiteiras a trabalhar no Afeganistão, incorporando elementos temáticos como a burca em suas obras. “Acredito que existam muitas pessoas que se esquecem de toda a tragédia que as mulheres enfrentam no Afeganistão”, disse em uma entrevista ao site Street Art Bio.

“Esse é o motivo pelo qual uso minhas pinturas como um meio de relembrar as pessoas. Quero destacar o assunto na sociedade, com pinturas refletindo as mulheres em burcas em todos os lugares.

E tento mostrá-las maiores do que são na verdade, e em formas modernas, moldadas em felicidade, movimento, talvez mais fortes. Tento fazer as pessoas olharem para elas de forma diferente.”

10. Alice Mizrahi

Mizrahi, residente em Nova York, cria imagens emotivas e empoderadoras de mulheres e meninas como “arquétipos sagrados”. Ao lado da artista Toofly, também fundou o Younite, um fórum para artistas do sexo feminino.

“Para mim, não há divisão”, Mizrahi disse ao site Street Art NYC, ao comentar seu trabalho nas ruas e galerias. “Meu trabalho é meu trabalho, seja no muro, numa tela, na madeira ou numa escultura. Gosto de me expressar, de me divertir e explorar. Não gosto de rótulos.”

BÔNUS: Swoon

Porque… dã!

Com certeza existem mais artistas mulheres para conhecer e amar. Conte quais são suas favoritas nos comentários.

Fonte: Huffpost Brasil

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